Tolerância Zero

Opa! Tudo bem?

Ou, hoje fui resolver umas coisas no Centro ("Centro", com "c" maiúsculo. Não confundam com outros centros...) e depois de algum tempo, pude sentir a ira sacudindo meus nervos. Mas até das situações ruins se aproveita algo.

Tava quente pra catcete hoje aqui em JF e já fico naturalmente sem paciência nesse cenário. Adicione-se a isso, a incrível multidão que estava pagando conta, recebendo o pagamento que, agora, com esse calor, vai ser suado DE VERDADE, e também jogando na Mega-Sena, que tá acumulada em 5 milhões. Resultado dessa equação: CAOS. E como subproduto, meu senso de ironia aumentado.

Vou seguir o exemplo de meu caro amigo Honori, aquele do "E tenho dito", saca? Vou colocar o que ouvi e o que gostaria de ter falado em algumas situações que me entristecem por se destacar a jagodice do ser humano. Sinalizarei minhas respostas mentais por "MRM", valeu? Saca só:

Numa loja que não me lembro o nome, uma senhora oferece um copo d'água a outra que lhe fazia companhia. Ao pegar o copo, a dita cuja pergunta:

"Tá boa essa água?"

MRM - Bem... tá um pouco sem sal e com um gostinho de merda acentuado, mas dá pra matar a sede nesse calor.

Segunda mula na mesma loja, cerca de um minuto depois. A moça do atendimento diz a um senhorizinho:

"Então senhor, é só colocar o cupom na urna pra participar do sorteio." E o gênio questiona:

"E tá valendo alguma coisa?"

MRM - Pra quem está vivo sim, mas espero do fundo do coração que o senhor morra antes de passar por aquela porta ali, ó...

Aí moçada, pensei cá com meus botões: agora acabou, né? Mereço um descanso da estupidez alheia, sou filho de deus, pô! (Ai, ai... que merda de piada) Mas sabe como é, né? Já dizia uma sábia professora da faculdade, que "para o pior não há limites." Fui tomar um refrigerante na Fábrica de Doces Brasil, ou doceira Brasil, se assim lhes aprouver.

Só precisei de dois minutos pra escutar a primeira pérola. Foi assim:

Cliente: quanto custa esse salgadinho pequeno aqui?
Atendente: 28 centavos.
Cliente: cada um?
MRM - Não, não... pro senhor, que tem um bigode style (leia-se istáile), vou fazer 28 centavos a tonelada.

Ah rapaz... um é pouco, dois é bom, três é demais... mas quatro é pegadinha do Malandro! E lá vem ela.

Entra uma mocinha lá, rapá com mó jeitão de muleque. A indumentária era de funkeiro: bermudão de nylon, caiseta de malha, cordão de prata pra fora da camisa e boné. Mas era mulher. Daí ela pergunta:

Funkeira: esse bombom aqui é de que?
Atendente: esse aqui é bomba de chocolate.
Funkeira: e o que tem dentro?
Me senti realizado ao receber a inspiração de uma resposta rápida:
MRM - MERDA!

É isso aí. Puuuuuuuuuuuuuuuta merda! Acabei de ouvir o Wagner Moura dizer na TV: "você por cima". uhauhauhauh Ficou estranho fora do contexto. Mas tá valendo, o cara é o Capitão Nascimento. Até mais então, e hoje a despedida é em homenagem ao Wagner Moura, pra DESqueimar (existe essa merda?!) o filme dele.

Faca na caveira!

By Mazzetti.